Acordei hoje com a lembrança de minha avó, Nicota, me dizendo que eu tinha que fazer concurso para o Banco do Brasil ou então, seguir a carreira militar. Isso foi lá pelos anos setenta, quando eu era pré-adolescente. Ela dizia e repetia isso várias vezes, como um mantra, uma ladainha. Naquele tempo e bem antes dele, funcionários do Banco e militares estariam com a vida ganha, segundo ela. Era garantia de uma boa vida e de um futuro confortável. É claro, que como faziam os rebeldes daquela época, não segui seu conselho. Aliás, nenhum dos seus netos seguiu! Hoje temos na família, administradores, economista, engenheiro, vendedores, arquiteto, desenhista, comerciantes e até tenista profissional, imaginem!
Mas isso importa muito pouco, pois na verdade ela queria mesmo era o "nosso bem". Ser militar ou funcionário do BB era uma espécie de senha, de código cifrado, que traduzido seria mais ou menos assim:
- Meu filhinho, seja o que tu quiseres que eu sempre te apoiarei e te amarei!
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