quinta-feira, 21 de abril de 2011

Dia da Mãe



Hoje minha mãe está de aniversário. Completa 73 anos, com muita disposição e alegria.

 Ela é mulher de hábitos simples, tem muita fé em Deus, é dona de casa zelosa, mãe e avó. Dentre outros predicados é boa cozinheira e faz bordados. Gosta de música, frequenta academia de ginástica, reúne-se com as amigas para os chás e toma ( muita ) cerveja.

Não se queixa muito dos problemas com a saúde, que a idade naturalmente traz. E já teve alguns muito sérios.

Acho que ela gosta de ir vivendo cada dia, sem planejar muito. Na prática, aprendeu que a felicidade é o caminho.

Parabéns, Dona Wanda! Amanhã comemoraremos com aquele bacalhau!



domingo, 17 de abril de 2011



" Nós não somos o que gostaríamos de ser.

Nós não somos o que ainda iremos ser.

Mas, graças a Deus,

Não somos mais quem nós éramos ".
( Martin Luther King )

domingo, 10 de abril de 2011

O que estou lendo

Olá Pessoal, tudo bem?

Recomendo dessa vez o trabalho autobiográfico de Will Eisner, que mostra o grande talento do quadrinista como contador de histórias. Ambientado na Segunda Guerra Mundial, este romance conta a vida do jovem Willie que, ao ser convocado para integrar o exército americano, passa em revista toda a história de sua família.
A história da família de Willie confunde-se com a história dos judeus na América e na Europa na primeira metade do século XX, um período conturbado da história, quando predominava uma atmosfera de preconceito e intolerância. 

"Ao coração da tempestade", de Will Eisner, Editora Companhia das Letras

domingo, 3 de abril de 2011

O Homem que "inventou" a gravidade



Quando caminhamos pelas ruas frequentemente damos orelhadas nas conversas dos outros. Orelhada é pegar uma conversa ou parte dela quando estamos indo atrás ou ultrapassamos duas pessoas ou um grupo que conversa.

Dia desses, ouvi essa: “... aquele inglês, o Newton, que inventou a gravidade foi atirando maçãs prá cima...”.

Minha primeira reação é claro, foi rir muito. Um riso contido, para dentro, mas não menos divertido do que uma gargalhada. Depois parei para pensar como seria nossa vida sem gravidade. Ficaríamos flutuando por aí, agarrando-nos em coisas fixadas no chão. Haveriam coisas fixadas no chão, tais como àrvores, postes, construções? Não tenho dúvidas de que a “invenção” do Newton melhorou muito a nossa existência na Terra.

Em outra orelhada, escutei o seguinte: “...e esses terremotos são o preço que pagamos pelo aquecimento global... todas essas fábricas poluindo direto...”.

Logo pensei que além de suas chaminés que jogam aos céus nuvens de fumaça, essas fábricas também devam ter encanamentos que lançam fumaça no subsolo, provocando no mesmo, rachaduras que formam os terremotos.

Outro dia na lotação, ouvi uma senhora comentar com outra, ao recém subir e recusando-se a sentar no banco logo desocupado por outra pessoa, que desembarcou: “...vou esperar esfriar um pouco e depois sento...”.

Ainda não sei se era pelo calor que estava fazendo ou que tipo de doença ela esperava contrair sentando-se no banco quente.

O tipo de orelhada que descrevi escancara o nosso lado tragicômico. Revela a falta de cultura geral da humanidade, cada vez mais preocupada com a pressa e a máxima especialização. Retrata o aprendizado do manual, do passo-a-passo, do adestramento.

Pensar, refletir sobre o mundo e compreendê-lo: “...deixo tudo nas mãos de Deus...”.