domingo, 21 de fevereiro de 2010

O prazer de ler

Todos os prazeres solitários, desde os descobertos nos tempos mais remotos da humanidade até os inventados em nossa era tecnológica são efêmeros, comparados ao prazer de ler. Ler é o que traz mais satisfação, pois a leitura aguça nossa imaginação, exercita nosso cérebro e quanto mais lemos, melhor ele fica!
Tendo escrito um romance, o autor já imaginou tudo, os personagens, o cenário e a época, porém os leitores enquanto o lêem, podem imaginá-los de formas diferentes, “customizando” suas próprias sensações. Ao lermos as teorias de algum especialista, raciocinamos juntos com ele, podendo concordar ou discordar delas, dependendo das experiências já vividas e dos conhecimentos acumulados em livros de outros autores.
Quando lemos, transportamo-nos para muitos lugares, cantos do mundo onde jamais estivemos ou estaremos de verdade, tocamos pessoas e coisas que não teremos, vivemos vidas muito diferentes da nossa própria, experimentamos situações inusitadas, sofremos, rimos e choramos, vivenciamos as paixões, a violência e a tragédia de outros. Informamo-nos, educamo-nos, acumulamos conhecimento e sabedoria.

Tudo isso pode estar contido em um livro, em um capítulo, em uma página ou mesmo em uma linha.

Entretanto, o que faz sentido mesmo é converter o prazer solitário em solidário. O melhor é disseminar o hábito da leitura às pessoas, presenteá-las com livros, contagiá-las com o amor aos livros, contando-lhes as estórias e histórias, recomendando as leituras, passando adiante as informações e aprendizados e multiplicando a experiência de ler.

Caso contrário, é como ficar com a menina mais bonita depois da festa e não contar pra ninguém!

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