Todos os prazeres solitários, desde os descobertos nos tempos mais remotos da humanidade até os inventados em nossa era tecnológica são efêmeros, comparados ao prazer de ler. Ler é o que traz mais satisfação, pois a leitura aguça nossa imaginação, exercita nosso cérebro e quanto mais lemos, melhor ele fica!
Tendo escrito um romance, o autor já imaginou tudo, os personagens, o cenário e a época, porém os leitores enquanto o lêem, podem imaginá-los de formas diferentes, “customizando” suas próprias sensações. Ao lermos as teorias de algum especialista, raciocinamos juntos com ele, podendo concordar ou discordar delas, dependendo das experiências já vividas e dos conhecimentos acumulados em livros de outros autores.
Quando lemos, transportamo-nos para muitos lugares, cantos do mundo onde jamais estivemos ou estaremos de verdade, tocamos pessoas e coisas que não teremos, vivemos vidas muito diferentes da nossa própria, experimentamos situações inusitadas, sofremos, rimos e choramos, vivenciamos as paixões, a violência e a tragédia de outros. Informamo-nos, educamo-nos, acumulamos conhecimento e sabedoria.
Tudo isso pode estar contido em um livro, em um capítulo, em uma página ou mesmo em uma linha.
Entretanto, o que faz sentido mesmo é converter o prazer solitário em solidário. O melhor é disseminar o hábito da leitura às pessoas, presenteá-las com livros, contagiá-las com o amor aos livros, contando-lhes as estórias e histórias, recomendando as leituras, passando adiante as informações e aprendizados e multiplicando a experiência de ler.
Caso contrário, é como ficar com a menina mais bonita depois da festa e não contar pra ninguém!
domingo, 21 de fevereiro de 2010
O prazer de ler
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