Esse é um momento de muita paz. Nunca tenho certezas, mas parece que aos 53 anos, parei de brigar comigo mesmo. Minha busca pelo autoconhecimento nos últimos dois anos trouxe-me até agora, revelações de como cheguei até aqui, o que me tornei hoje e até onde posso ir daqui para a frente.
Não quero mais ganhar estátua na praça de alguma cidade ou no saguão de alguma empresa. Não quero mais ser um viciado em trabalho e não quero mais adoecer por arcar com responsabilidades e preocupações exageradas.
Sinto-me mais feliz do que nunca. Obtive um crescimento pessoal e uma maturidade nos últimos dois anos para cá, como nunca antes havia acontecido. Comecei a prestar atenção na espiritualidade e a tentar descobrir Deus, enxergá-lo e falar com Ele.
Decidi também nesse tempo dar mais atenção à família. Entender melhor minha mulher e meus filhos, conviver e participar realmente das vidas deles, das suas vitórias e infortúnios e ampará-los em suas necessidades, materialmente como for possível e confortá-los espiritualmente sempre.
Além disso, decidi voltar a crescer profissionalmente, agora com uma postura muito mais equilibrada. Estou me dedicando intensamente aos relacionamentos no trabalho e à formação da solidez no conhecimento do negócio da empresa, sem preocupar-me urgentemente com ganhos e promoções.
O futuro é construido no presente. O presente é uma dádiva. Agradeço à Deus pelas dádivas.
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